terça-feira, 21 de julho de 2020

8º ano correção semana 3 - PET2

CORREÇÃO SEMANA 3 PET2

7º ano- Correção Semana 3- PET 2

Semana 3


1- Todas as respostas são pessoais.

TU PRA LÁ TU PRA CÁ (Autor: Artur Azevedo) 
Lousada, sujeito de meia-idade; Carolina, mulata gorda. 

 Lousada. — Ó Carolina, puseste ao sol a cartola e a sobrecasaca? 
Carolina. — Sim, senho. 
L. — Vai buscá-las. 
C. —- (trazendo os objetos pedidos). O senho vai fazê alguma visita de importância?
 L. — Vou à central receber o Pena. 
C. —• Que Pena? 
L. — O futuro presidente da República. 
C. — O Senho conhece ele? 
L. — Se o conheço! Ora essa! Tratamo-nos por tu! 
C. — Saia daí, seu Lousada! deixe de prosa!. . . 
L. — De prosa como? 
C. — Faz quatro ano que o senho foi à centra recebe o Rodrígue Arve, e também nessa ocasião me disse que tratava ele por tu. . . 
L. — E então? 
C. — Ora! naquele dia em que a gente foi nas regata de Botafogo, o Rodrígue Arve passou juntinho de nós. O senho fez uma grande barretada, e ele nem como coisa, e foi passando. Quá! não acredito que o senho trate ele por tu! 
 L. — Estás enganada. O Chico não me viu. Nessas festas não vê ninguém. Além de ser míope, é muito encalistrado. Então quando ouve tocar o hino é uma desgraça! E no momento em que ele passou para entrar no pavilhão, estavam tocando o hino. 
C. — E o senho por que cumprimentou ele com tanta cerimónia?
 L. — Não cumprimentei o homem: cumprimentei o presidente da República! 
C. — Ele viu perfeitamente o senho, e não fez caso.
 L. — Já te disse que o hino; mas. . . quando não fosse? Esses homens, quando grimpam às altas posições, esquecem-se naturalmente dos amigos pobres. Vê, por exemplo, o. . . o. . . Quem há de ser? Cardoso da botica. Ele e eu tratamo-nos por tu, não é? Pois bem: faze o Cardoso presidente da República, e verás! Se queres conhecer o vilão. . . 
C. — Sim o Cardoso da botica o senho trata por tu, mas o Rodrígue Arve não. 
L. — Ó mulher! O Chico e eu no tempo da monarquia, éramos tu para lá tu pra cá! 
C. — Então o Chico é muito ruim, porque o senho ainda não tem um bom emprego, e não é por não pedir. 
L. — Olha, talvez ele não me servisse justamente por sermos íntimos. Os amigos do chefe do Estado estão sempre de mau partido, porque com os amigos não há cerimônias, e são eles os sacrificados. Se eu não tivesse tanta familiaridade com o presidente da República, a estas horas estaria bem colocado! C — Nesse caso o senho não arranja nada também com o Pena. 
L. — Por quê?
 C. — Pois não trata ele por tu? 
L. — É certo; mas não há regra sem exceção. Deixa estar que logo, quando ele saltar do trem, hei de achar meio de lhe segredar ao ouvido: "Afonso, meu velho, não te esqueças de mim..." 

AZEVEDO, Artur. Teatro à Vapor. São Paulo: Editora Cultrix, 1977. Disponível em: . Acesso em: 3 nov. 2018. 
Vocabulário deixe de prosa: expressão popular que queria dizer “não mente, não inventa!” 
cartola: chapéu alto, como os de mágico. Era considerado muito chique os homens usarem na época. sobrecasaca: peça elegante do vestuário masculino. Era um casaco que se abotoava até a cintura e com abas que rodeavam o corpo. Não se usa mais, atualmente. 
barretada: ação de tirar o chapéu, de descobrir a cabeça para cumprimentar. 
encalistrado: tímido, envergonhado.
 grimpam: alcançam, sobem, escalam; sobem de posição social.
 botica: farmácia

2- Leitura

3- a) Com base na leitura do texto, Lousada é um homem bem instruído que usa cartola e sobrecasaca. Suas atitudes demonstram que ele é capaz ir em busca de boas relações com pessoas importantes visando se dar bem.

b) Moça humilde que serve ao senhor Lousada e comunica por linguagem informal. Tem aparência simples e é curiosa por ficar indagando o senhor a todo tempo com perguntas sobre suas atitudes.

c) "C. — Saia daí, seu Lousada! Deixe de prosa!. . .
"
Deixe de prosa significa "deixe de contar história, pare de contar história"

"C. — Ora! naquele dia em que a gente foi nas regata de Botafogo, o Rodrígue Arve passou juntinho de nós. O senho fez uma grande barretada, e ele nem como coisa, e foi passando. Quá! não acredito que o senho trate ele por tu!
Barretada quer dizer cortesia.

d) Embora nenhum "possa" sofrer preconceito linguístico, é mais comum que pessoas como a Carolina, que se expressam através da linguagem informal, sejam hostilizadas por falantes que têm um domínio maior da norma padrão da língua. Sendo assim, Carolina estaria mais suscetível do que Lousada a sofre preconceito linguístico.

4- As falas, rubricas e indicações cênicas são importantes em texto dramático para que as personagens e os cenários sejam representadas e compreendidos pelos espectadores de forma fiel. São esses elementos que ajudam a identificar a personalidade dos personagens, seus sentimentos, o meio em que eles estão inseridos, dentre outros.

5- É utilizado o discurso direto para introduzir as falas das personagens.

7º ano- Texto Teatral | Quarto de despejo | Carolina Maria de Jesus

Assista ao vídeo a seguir para fazer as atividades sobre Carolina Maria de Jesus, a autora de "Quarto de despejo.



Sobre o vídeo e a autora

1) Assinale V para verdadeiro e F para falso:

O vídeo acima...

(  ) apresenta a trajetória de Carolina Maria de Jesus, uma catadora que guardava um pouco do papel que juntava para ter onde escrever.
(  ) apresenta uma mulher singular, metida, agressiva e indisciplinada.
(  ) apresenta uma favelada que sonhava em ser escritora e talvez tenha se tornado uma das maiores entre elas.
(  ) apresenta uma mulher que recusava ser negra.
(  ) revive a história da autora da obra "Quarto de despejo".
(  ) apresenta uma mulher que teve como sina fugir da pobreza, mas a miséria nunca saiu da sua alma.

2) Por que Carolina Maria de Jesus é considerada um caso raro na literatura brasileira?

3) Como Vera Eunice de Jesus Lima, professora e filha de Carolina, vê a história da mãe? O que ela conta sobre a história dela?

4) Outra escritora muito importante na literatura brasileira que também nasceu de família pobre, foi a primeira da sua família a conseguir um diploma e hoje é doutora em literatura, depõem sobre o prazer de falar sobre Carolina Maria de Jesus. Quem é ela?

5) Em que momento da vida, os trabalhos de Carolina Maria de Jesus marcam a vida da autora acima?

6) O que Carolina Maria de Jesus descobre em pouco mais de dois anos de estudo em Minas Gerais em relação as palavras que a fortifica como uma criadora e escritora profissional?

7) Para onde Carolina vai quando ela sai de Minas Gerais na sua adolescência? Para quem ela começa trabalhar?

8) Em seus dias de folga o que Carolina gostava de fazer?

9) Carolina gostava de ficar na biblioteca pois:

a) Ela era preguiçosa.
b) Não queria ver a família  que a julgava.
c) Queria ficar escondida.
d) Era curiosa.

10) O aprendizado de Carolina foi mais promovido pelas oportunidades ou pela curiosidade que ela teve durante a vida?

11) Seguindo Evaristo, os temas narrados por Carolina eram vivenciados por leitores como ela e que a classe média tinha uma visão de fora para dentro mesmo se compadecendo. O que ela quer dizer com isso?

12) Assinale alguns dos temas abordados por Carolina em seu trabalho:

(  ) Fome.
(  ) Miséria.
(  ) Favela.
(  ) Política.
(  ) Classes sociais.
(  ) Suicídio.
(  ) Sujeira.
(  ) Preconceito.
(  ) Comportamento de classes.
(  ) Beleza do negro.
(  ) Beleza do branco.
(  ) Amor.
(  ) Questões sociais.
(  ) Vida social de classes abastadas.

13) São características pessoais de Carolina:

(    )  Namoradeira.
(    )  Rica.
(    )  Baladeira.
(    )  Branca.
(    )  Solteira.
(    )  Livre.
(    )  Humana.
(    )  Feminista.

14) Carolina ao falar dos negros e dos nordestinos utiliza uma linguagem carregada de esteriótipos. É possível perceber isso em "Quarto de despejo"? Justifique.

Linguagem carregada de esteriótipos = linguagem padronizada estabelecida pelo senso comum, preconcebida.

15) Segundo Carolina, por quem o Brasil deveria ser dirigido/representado?

16) Carolina se alimentava das palavras, sua escrita é mais do que uma necessidade estética, é uma necessidade existencial. O que isso quer dizer?

17) “…A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro”. (p.143)

Jesus, Carolina Maria de. Quarto de Despejo. 1ª Edição. São Paulo: Editora Ática, 2014.

A literatura de Carolina era muito pessoal. Sua maneira de escrever foi diretamente influenciada por suas vivências. O que esse trecho acima diz sobre seu modo de vida?

18) Você concorda que além das dificuldades de encontrar destaque dentro da sala de aula por serem escritas por uma negra, as obras de Carolina também entram barreiras por causa do preconceito linguístico, uma vez que sua obras não são escritas dentro da norma "culta" da língua?

19) Segundo Evaristo, que oportunidades o trabalho com as obras de Carolina podem oferecer?

20) Evaristo também fala sobre a linguagem de prestígio. Para ela, quem define a linguagem que será privilegiada?

21) Em 1971, Carolina teve sua trajetória registrada em um documentário alemão. Por que ele não foi exibido no Brasil na época?

22) Você já havia ouvido falar sobre Carolina antes dessa aula? Se sim, quando?

23) Na sua opinião, Carolina é uma pessoa admirável e digna de reconhecimento. Justifique.




Ana Duarte

segunda-feira, 13 de julho de 2020

PESSOAS DO DISCURSO- 7º ANO

ACESSE O LINK E VEJA QUAIS SÃO AS PESSOAS DO DISCURSO.

https://www.youtube.com/watch?v=9AarAFWsVlo

DISCURSO DIRETO E INDIRETO- 7º ANOS

CRÉDITOS GUIA DO ESTUDANTE

Como distinguir discurso direto, indireto e indireto livre

A maioria dos vestibulares quando pede esse tópico quer que você identifique os tipos de discurso ou faça a transposição de um para outro.

 (Brian A Jackson/iStock)

Aprender a diferenciar esses discursos é fácil em suas formas mais comuns e primeiras, mas nas a coisa pode complicar quando é preciso atentar a detalhes da gramática, como você verá aqui.

Discurso direto
É aquele em que o narrador reproduz as palavras de outra pessoa ou personagem, separando-as das suas, utilizando para isso dois pontos, aspas ou travessão de diálogo, marcas que ajudam a identificar quem está falando.

Ex: Acusado de corrupção, o deputado finalizou seu discurso de defesa brandindo os braços, em tom novelesco:
– “Não cometi crime algum! Deus é testemunha! A justiça prevalecerá!”.

Discurso indireto
O narrador diz, ele próprio, o que a outra pessoa ou personagem disse.

Ex.: Ao finalizar sua defesa o deputado acusado reafirmou não ter cometido crime algum e se disse convicto de que a justiça o absolverá e que Deus o testemunhou, sem perceber que colocara Deus em posição subalterna e acessória.

Discurso indireto livre
O narrador, mais do que dizer, ele próprio, o que outra pessoa ou personagem disse, assume o o lugar da outra pessoa em seus sentimentos, desejos, receios, pensamentos, enquanto coloca sua própria narrativa. Em outras palavras, é uma mistura dos discursos direto e indireto.

Ex.: Após encerrar sua defesa, o deputado sorria largamente, pensando estar livre das acusações contra ele, chegou mesmo a achar que podia comemorar

Outras formas em que aparecem os discursos

Há várias outras formas de um discurso dito de forma direta ser feito de outra forma considerada indireta. Essas formas são identificáveis pelo uso dos tempos verbais, pronomes, adjetivos, advérbios, sinais de pontuação. Note que os verbos podem ganhar diferentes flexões ao passar de um tipo de discurso para outro. Veja exemplos:

Discurso diretoDiscurso indireto
 Eu não fumo Ele disse que não fumava
 Eu perdi o ônibus Ele disse que perdera o ônibus; disse  que havia perdido o ônibus
 Caso (tu) viajes Caso (ele) viajasse
 Fiquem calados (vocês)! Que (eles) ficassem calados
 Vou comer isso esta noite. Ela disse que comeria aquilo naquela  noite

Como você pode notar, a troca do modo ou tempo verbal denota a troca do pronome, que pode ser também a troca de meu, seu, comigo, por lhe, si, consigo, entre outros. No último exemplo, houve troca também de “isso” por “aquilo” e de “esta noite” por “naquela noite”. A acentuação também ajuda a identificar mudanças de discursos. A interrogação de uma pergunta no discurso direto pode virar apenas ponto final no indireto.


ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Antes de aprender como funciona a acentuação gráfica, é importante entender alguns dos termos utilizados na Língua Portuguesa.

Sílaba: Vogal ou conjunto de fonemas que se pronunciam numa só emissão de voz.
Toda sílaba na Língua Portuguesa possui uma vogal.


As sílabas podem ser classificadas como:


Átona: Pronunciada com menor intensidade. 


Tônica: Pronunciada com maior intensidade.

Encontros Vocálicos


Ditongo - duas vogais em uma única sílaba (não se separam).
  • 
Exemplo: oi, saudade, frei.

Tritongo - três vogais em uma única sílaba (não se separam).
  • Exemplo: Paraguai, Jóquei.

Hiato - duas vogais em sílabas vizinhas. 

  • Exemplo: saúde, coordenar, faísca.

Classificação quanto ao número de sílabas


Monossílabo: vocábulo formado por uma só sílaba. 

  • Exemplo: mar, eu, é.
Dissílabos: vocábulo formado por duas sílabas.
  • Exemplo: dedo, café, baú.
Trissílabos: vocábulo formado por três sílabas. 

  • Exemplo: príncipe, lâmpada, óculos.
Polissílabos: vocábulo formado por quatro ou mais sílabas. 

  • Exemplo: maravilhoso, atropelamento, estúpido.

A acentuação

Monossílabos Átonos

Nunca são acentuados graficamente. 

  • Exemplo: o, a, os, as, um, uns, me, te, se, lhe, lhes, nos, que, com, de, por, sem, sob, mas, nem, e.

Acentuação Tônica


Toda palavra tem uma sílaba que é pronunciada com mais intensidade que as outras.
Essa sílaba é chamada de sílaba tônica.
A sílaba tônica pode ocupar diferentes posições e, de acordo com essa colocação, ser classificada como: oxítona, paroxítona, proparoxítona e monossílaba tônica.

Monossílabos Tônicos: acentuam-se os que terminam em a(s), e(s), o(s). 


  • Exemplo: pó, fé, nós, vós, dá.




Os dissílabos, trissílabos e polissílabos tônicos



Oxítonos: sílaba tônica na última sílaba. 


  • Exemplo: café, ralé, oposição, aparar.
Quando terminados em EM, ENS, A(S), E(S), O(S):
  • A, AS: está, atrás, fubá. 

  • E, ES: café, você, vocês. 

  • O, OS: avó, compôs, paletós.
  • EM: também, amém, armazém, alguém. 

  • ENS: deténs, parabéns, armazéns. 


Quando a sílaba tônica é formada por ditongo aberto:
  • Exemplo: anéis, remóis, Ilhéus. 



Quando o I ou o U da sílaba tônica formam HIATO
  • Exemplo: baú, daí, Luís
Quando são seguidos pela letra S:
  • Exemplo: baús, egoísmo.
Quando há ditongo e o I ou o U estiverem no final da palavra:
  • Exemplo: Piauí, tuiuiú.

Atenção! Não são acentuados:
  • Exemplo: juiz, raiz, Raul, ruim, caiu


Paroxítonos: sílaba tônica na penúltima sílaba. 


  • Exemplo: cônsul, fusível, vulnerável, falo, escuto, mesa, cadeira, felicidade.

Quando terminados em L, N, R, X, PS, I, IS, U, US, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS,ON, ONS, UM, UNS.
  • I, IS: táxi, tênis, júri, cútis 

  • U, US: ônus, bônus
  • Ã, ÃS: ímã, órfãs 

  • ÃO, ÃOS: sótão, bênçãos 

  • ON, ONS: cólon, nêutrons 

  • UM, UNS: álbum, álbuns 

  • L, N, R, X, PS: fácil, cônsul, éden, hífen, pólen, abdômen, bíceps, fórceps, mártir, caráter, ônix, tórax.
Quando o I ou o U da sílaba tônica, não sendo seguido por nh, faz hiato com a vogal anterior, formando, sozinho ou com um s, uma sílaba:
  • Exemplo: amiúde, arcaísmo, ruído, caíste, reúne, egoísmo, saída, viúva, ciúme, raízes, juízes

Quando é ditongo crescente, seguido ou não de s:
  • Exemplo: Flávia, Mário, cárie, gêmeo, óleo, tênue, água, régua, espontânea, crânio, mágoa, orquídea, árduo, mútuo, vídeo.


Atenção! Não são acentuados os que terminam em ens: edens, hifens, abdomens. 


Quando a sílaba tônica é formada por ditongo aberto (eu, ei, oi):
  • Exemplo: epopeica, celuloide, ovoide.

Quando o I ou o U tônico faz hiato com vogal anterior e é seguido por nh:
  • Exemplo: moinho, rainha, campainha.


Quando a primeira vogal dos hiatos oo, ee (vogais repetidas) é tônica:
  • Exemplo: veem, creem, leem, deem, releem, voo, abençoo.

Quando o prefixo paroxítono termina em I ou em R:
  • Exemplo: anti-herói,  super-herói

Proparoxítonos: sílaba tônica na antepenúltima sílaba.

  • Exemplo: pároco, próximo, trôpego, histérico, nêspera.

Todos, sem exceção, são acentuados.

Casos especiais


1. Acento Diferencial

Os acentos diferenciais só existem para os verbos Pôr, ter, vir e poder.
  • Vamos pôr aquela música.

  • Vamos por este caminho.
  • Eles têm medo de escuro.

  • Ele tem medo de escuro.
  • Elas vêm amanhã pela manhã.
  • Ela vem amanhã pela manhã.
  • Ele pode ir te buscar.

  • Ele não pôde ir te buscar.

2. Til 
Usado sobre "a" e o nasais:
  • não, vão, cãs, cãibra (ou câimbra), mãe, afã, ímã, fã;
  • nas formas verbais de pôr e seus compostos (põe, põem, depõe, compõem).

3. Trema
Na nova ortografia, o trema não é mais utilizado. Exceto para palavras estrangeiras ou nomes próprios.
4. Palavras compostas com elementos separados por hífen

Cada um tem autonomia fonética, morfológica e gráfica, seguindo as regras gerais:
  • anglo-itálico recém-chegado pós-homérico pré-história.

Obs.: Os prefixos anti, semi, super, circum, inter, nuper e arqui não são acentuados.



5. Abreviaturas

O acento original se mantém:
  • página = pág.
  • século = séc.

6. Formas verbais
Considere cada parte como um todo e siga as regras gerais: 


  • amá-lo = oxítono terminado em a + monossílabo átono 

  • desejá-lo-íamos = oxítono terminado em a + monossílabo átono + proparoxítono
Perceba que as formas verbais terminadas em a recebem acento agudo e as terminadas em e e o, acento circunflexo.
  • resolvê-las-ias; predispô-los-ão; compô-la-ei; compô-la-ás; pô-lo-íeis; desejá-lo-íamos.




CORREÇÃO PET 2 - SEMANA 1 E 2 - 8º ANO

SEMANA 1
1- Leitura  Texto: O que posso fazer para evitar a dengue? Página 2 PET 2

2- Identifique o meio mais eficiente de combate à dengue.
R: a eliminação dos criadouros dos mosquitos.

3- No trecho "[...] dificilmente conseguem atingi-los". O vocábulo "los" retoma:
R: "os mosquitos adultos"

4- No segmento: "[...] é uma tarefa muito difícil.", "muito" desempenha o papel de :
R: intensificar.


SEMANA 2

1-RELEIA O TEXTO DA SEMANA ANTERIOR PARA RESOLVER AS ATIVIDADES.

2-Em : "Quando entram em contato com a água, os ovos eclodem e originam as larvas”, a palavra sublinhada estabelece entre os fatos uma relação de :
( ) lugar ( ) modo ( X ) tempo

3- Na oração: "[...] os ovos eclodem e originam as larvas", o verbo destacado poderia ser substituído por:
( ) "surgem" ( ) "somem" ( X ) " estouram
EXPLICAÇÃO:
“Os ovos eclodem e originam as larvas.”
1ª opção: SURGEM
 Sinônimo de ECLODEM: SURGEM  Veja: “Os ovos SURGEM e originam as larvas”? Os ovos já estavam  local onde se encontram as larvas.
2ª opção: SOMEM  
 Antônimo de ECLODEM: SOMEM  Veja: “Os ovos SOMEM e originam as larvas? De fato os ovos somem, mas fica no local o involucro. Perceba que “SOMEM” PODE substituir  o verbo “ECLODEM”.
3ª opção-  ESTOURAM.
Será que o verbo, “ESTOURAM” substitui o verbo ECLODEM e permanece o sentido? O significado de ESTOURAM é explodir, romper ( com ou sem ruído)...   “Os ovos ESTOURAM  e originam as larvas”, perceba que os ovos se rompem e originam as larvas.
Assista ao vídeo clicando no link abaixo.
(Atenção: Caso queira trocar uma ideia sobre essa questão, chame no privado ou no chat do Conexão escola)

4- Na passagem: “Acredite eles estão muito próximos de você..." O verbo destacado foi empregado para exprimir:
(x) um alerta (  ) um pedido (    ) uma ordem

5-Releia este fragmento do texto: "[...] potes, tanques, jarros de plantas, latas, pneus, calhas de telhado...".
No fragmento acima as reticências no final da frase indicam:
(  ) um clima de suspense ( ) uma citação incompleta ( x ) a continuação dos locais

6- No período: “É por isso que todos podemos ajudar a combater o mosquito." a expressão destacada introduz:
( ) uma condição ( ) uma finalidade ( x ) uma conclusão                                                          

https://www.dicionarioinformal.com.br/sinonimos/eclodir/

Correção PET 2 - Semana 1 e 2 - 7º ano

7º ano

Semana 1

1- Estudo do texto.

2- Resposta pessoal.

3- Leitura.

4- Três personagens participam do diálogo, são eles: João Grilo, Padre e Chicó.

5- Resposta pessoal.

6- a) O ponto de interrogação foi usado para entoar surpresa, uma vez que a fala do padre provavelmente seria encenada com o uso de um tom alto e forte. Além disso, trata-se de uma pergunta, sendo o ponto adequado para uso nesse tipo de frase.

b) As indicações cênicas foram colocadas entre parênteses para demonstrar como aquela fala deve ser representada pelo ator.
Espera-se que o aprendiz imagine uma expressão facial representada com desdém ou desprezo, uma vez que está sendo indicado através da rubrica.

c) Foi usado o ponto final por se tratar de uma frase indicativa e marcar o final de um período, uma pausa absoluta. A intenção de Chicó era convencer o padre de que não havia mal algum em benzer o bicho.



Semana 2

1- Rubricas são elementos que servem para guiar os atores durante a encenação. Elas auxiliam na representação do cenário, do figurino, da iluminação, dos sons a serem produzidos, dos gestos, dos movimentos, dentre outros.

Rubricas presentes no texto:

"Chicó e João Grilo estão na frente da igreja de padre João, querem convencê-lo a benzer o
cachorro de sua patroa, a mulher do padeiro."
"PADRE (Com desprezo) "
"PADRE (desfazendo-se em risos) "
PADRE (...) (Entra na igreja)."

2- A cena se passa em frente à igreja. A ação do padre indica que ele age por interesse quando diz que estará esperando o major para benzer o cachorro, sendo que, enquanto ele não sabia que o cachorro era dele, sua atitude foi diferente. Ao entrar na igreja ele tem a intenção de finalizar a conversa e aguardar o major.

3- Sim. Percebe-se que o major é uma personagem importante e com poder, uma vez que, o padre muda de atitude sobre o fato de benzer o cachorro quando descobre que ele era o dono do animal.

4- a) O autor faz uma crítica a quem se deixa influenciar por outras variantes e passa a usar outros dialetos diferentes da sua região natal.

b) O uso da palavra "oxente" é comum no estado da Bahia.

c) Resposta pessoal.
Exemplos por região em: http://letrasmarques2013.blogspot.com/2013/08/regionalismos.html

5- V, F, V, V